Quintas de Leitura
Há quintas assim. Cheias de tudo o que se quer.
"memória, lê-se silêncio, sim, tantas vezes, poema lê-se silêncio,
lugar que não se diz e que significa, silêncio do teu
olhar de doce menina, silêncio ao domingo entre as conversas,
silêncio depois de um beijo ou de uma flor desmedida, silêncio
de ti, pai, que morreste em tudo para só existires nesse poema
calado, quem o pode negar?, que escreves sempre e sempre, em
segredo, dentro de mim e dentro de todos os que te sofrem.
o poema não é esta caneta de tinta preta, não é esta voz,"
José Luis Peixoto, A Criança em Ruinas
"memória, lê-se silêncio, sim, tantas vezes, poema lê-se silêncio,
lugar que não se diz e que significa, silêncio do teu
olhar de doce menina, silêncio ao domingo entre as conversas,
silêncio depois de um beijo ou de uma flor desmedida, silêncio
de ti, pai, que morreste em tudo para só existires nesse poema
calado, quem o pode negar?, que escreves sempre e sempre, em
segredo, dentro de mim e dentro de todos os que te sofrem.
o poema não é esta caneta de tinta preta, não é esta voz,"
José Luis Peixoto, A Criança em Ruinas
é possível eu ainda não ter comentado este post??
há noites assim... quase-perfeitas. desta noite guardo o prazer da re-ouvir ela-não-é-francesa-ele-não-é-espanhol , a voz surpreendente da Yolanda Castaño (os filhos dela vão adormecer maravilhosamente com ela a ler-lhes estórias!) e ver pla primeira vez o laginha. as quintas nunca me desiludem :)
Posted by
styska |
23:40
Esse livro é magnífico.
Posted by
Carlos Lopes |
08:17