« Home | Cinema - "Transe" » | Verso Vivo » | O oráculo! » | Silêncio - Pedro Abrunhosa » | Presente » | Dama do Sinal - Ornatos Violeta » | " É pena quase não poder ficar... » | Pai e Filho » | Hey You! - Pink Floyd » | No centro da cidade um grito » 

segunda-feira, novembro 13, 2006 

Manhã -Pedro Abrunhosa

Manhã, que em ti encerra
Este mar que não se altera,
este vento na galera
que teima em ti pousar.
Madrugada, de repente
Sou pássaro sou gente,
Tão distante e nunca ausente
E teimo em ti pousar.

Mulher, minha alvorada
Tu és o vento que tarda,
Por ti pouso o cansaço
Na verdade de um poema
Na mentira de um abraço,
Teu leito é o meu regaço
Eu quero assim ficar.

Barco que torna ao porto
No teu corpo eu me aporto,
Aí fico e me recordo
E teimo em ti pousar.
Neblina, despertada
Tão leve quanto a espada,
Que se bate por tudo e nada
E teima em ti pousar.

Mulher, minha alvorada
Tu és o vento que tarda,
Por ti pouso o cansaço
Na verdade de um poema
Na mentira de um abraço,
Meu leito é o meu regaço
Eu quero assim ficar.
Na verdade de um poema
Na mentira de um abraço,
Meu leito é o teu regaço
Eu quero assim ficar.



Apaixonei-me pela letra. Só me falta a música.

daqui a um mês ou coiso ela chega.. lol a letra é linda! :)
***

Enviar um comentário