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segunda-feira, julho 03, 2006 

No centro da cidade um grito

"E no centro da cidade, um grito. Nele morrerei, escrevendo o que a vida me deixar. E sei que cada palavra escrita é um dardo envenenado, tem a dimensão de um túmulo, e todos os teus gestos são uma sinalização em direcção à morte - embora seja sempre absurdo morrer.Mas hoje, ainda longe daquele grito, sento-me na fímbria do mar. Medito no meu regresso. Possuo para sempre tudo o que perdi. E uma abelha pousa no azul do lírio, e no cardo que sobreviveu à geada. Penso em ti. Bebo, fumo, mantenho-me atento, absorto - aqui sentado, junto à janela fechada. Ouço-te ciciar amo-te pela primeira vez, e na ténue luminosidade que se recolhe ao horizonte acaba o corpo. Recolho o mel, guardo a alegria, e digo-te baixinho: Apaga as estrelas, vem dormir comigo no esplendor da noite do mundo que nos foge."
Al Berto - Lunário

Está fantastico!!
kero estas palavras no meu blog, kero.. sinto-as minhas!

e kero ler esse livro! lol :P

beijo grd ***

tá mesmo mesmo lindo.. triste, triste talvex não, real... sim real e lindo!!

:) **

bem, sempre k leio isto sinto assim uma coisa pekenina... nao sei!!!

será k é xunga deixar aki outro coment? lol
ék estas palavras tao tao especiais!!!
n te xateies cmg tb?!!
beijo grd

grande

Gostava e muito de enrabar o autor deste blog.

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