Cinema - "Transe"
Fui ontem ver o novo da Teresa Villaverde. Por motivos de vendas de bilheteiras o filme seguiu directamente para o Cine-Estudio do Campo Alegre sem passar por qualquer outra sala de cinema, nomeadamente uma das 4 do Cidade do Porto. Este facto inquieta-me não por este filme mas por se tornar norma que os filmes portugueses sejam atirados para um canto mesmo sem saber a resposta dos espectadores.
Com este pensamento negativo entrei no teatro do Campo Alegre, mas o que lá senti mudou-me a opinião. Um cinema fora de um shopping é uma coisa obsoleta e sem sentido, e os filmes só fazem sentido com bastantes pipocas e afins. Apesar de eu não concordar com isto há muito tempo que não ia a um cinema que não estivesse rodeado por um centro comercial. E foi isto que mais me agradou, a ideia de espera conjunta em que toda a gente se sentava pelos bancos e poltronas rodeando a sala de espera, em que gente conversava ou lia sem olhar para uma televisão. Trouxe-me o que devia ser o cinema antes dos centros comerciais. E eu gostei.
Do filme, acho que o nome o descreve. Tudo nos é revelado de uma maneira dura e fria, como a história pede. De tal forma dura que os planos são fixos e quase não mudam na mesma cena. Quase fazendo-nos sentir aquela impotencia quando queremos ver o que se passa mais a lado mas não vemos.
Ana Moreira está grande, desdobrando-se em linguas e paises, sem perder a emotividade, ou a falta dela.
Da história, apesar de ser inquietante e por isso trazer muitas vezes a consciencia de cada um para o meio da rua, não foge do titulo filme Português e por isso por vezes torna-se confuso, mas não demasiadamente, e sempre sempre sem grandes consequencias na compreensao do filme.
Para ver e rever
Com este pensamento negativo entrei no teatro do Campo Alegre, mas o que lá senti mudou-me a opinião. Um cinema fora de um shopping é uma coisa obsoleta e sem sentido, e os filmes só fazem sentido com bastantes pipocas e afins. Apesar de eu não concordar com isto há muito tempo que não ia a um cinema que não estivesse rodeado por um centro comercial. E foi isto que mais me agradou, a ideia de espera conjunta em que toda a gente se sentava pelos bancos e poltronas rodeando a sala de espera, em que gente conversava ou lia sem olhar para uma televisão. Trouxe-me o que devia ser o cinema antes dos centros comerciais. E eu gostei.
Do filme, acho que o nome o descreve. Tudo nos é revelado de uma maneira dura e fria, como a história pede. De tal forma dura que os planos são fixos e quase não mudam na mesma cena. Quase fazendo-nos sentir aquela impotencia quando queremos ver o que se passa mais a lado mas não vemos.
Ana Moreira está grande, desdobrando-se em linguas e paises, sem perder a emotividade, ou a falta dela.
Da história, apesar de ser inquietante e por isso trazer muitas vezes a consciencia de cada um para o meio da rua, não foge do titulo filme Português e por isso por vezes torna-se confuso, mas não demasiadamente, e sempre sempre sem grandes consequencias na compreensao do filme.
Para ver e rever
gostava de ver esse filme (e tantos outros)... já nem me lembro qd foi a última vez que entrei num cinema :\
que falta me faz um sala daquelas em q o tempo pára... já construiste a tua? qd descobrires o segredo conta-me ;)
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Posted by styska | 17:28