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terça-feira, março 27, 2007 

De Battre Mon Coeur S'est Arrêtê












O titulo belissimo, tanto em francês como em português foi o quem me levou ao cinema para o ver. Levei com um camião tir. Brutal. O primeiro filme francês que me cativou sinceramente. Mais que o Amelie. Pelo argumento genial (baseado num filme não francês, em boa verdade) pela interpretação sem igual do senhor que está de costas, Romain Duris. Pela realização monstruosa de Jacques Audiard que não conhecia até à data. O argumento parece tão diminuido se vo-lo explicar, mas a verdade é que nos prende e identifica a cada passo. A interpretação de Romain Duris faz-nos acreditar mesmo que ele é um pianista perdido do piano. Não me recordo se havia um plano em que se via ele mesmo a tocar, isto porque a sua interpretação é tão convincente que não precisava de ver. Isto é o brutal dele. Com a mesma facilidade ele nos passa tudo o que uma personagem complexa como Thomas Seyr sente. De Jacques Audiard, a perspicacia dos planos, o sentimento de algumas filmagens, o sitio pouco obvio para onde nos aponta os olhos. Lembro-me de uma cena dessas que me ficou para sempre gravada apesar de não ser nada de marcante. Um plano do retrovisor do lado do condutor visto do interior do carro, e as luzes da cidade descrevendo circulos desfocados nele enquanto viaja. Brutal. Ontem vi-o outra vez, depois de ter comprado o Dvd. Vi algumas cenas cortadas também. Cada o vez o tenho mais como um dos filmes que vou ver repetidamente e com gosto. Só tem um contra, depois de o verem, contem andar com os dedos a imitar pianistas.

fantástico, sim! nada do que esperava de um filme com esse título. ainda bem! o melhor nos filmes é a surpresa :)

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